terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A nação escolhida por Deus


O Estado de Israel declarou sua independência em 14 de maio de 1948. Muitas tribulações sucederam o episódio, assim como prometeram os profetas na Bíblia.
E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo, e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo; mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro.
Daniel 12:1
Desde o início a Terra Santa, como também é conhecida Israel devido a todos os acontecimentos religiosos da região, foi e ainda é disputada por diversos povos. Por muitas vezes a cidade de Jerusalém foi destruída e reerguida e os judeus descendentes de Jacó, chamado por Deus de Israel, sofreram perseguições antes de poder voltar à Sua Terra, conforme a Palavra de Deus.
Portanto assim diz o Senhor DEUS: Pois que todos vós vos tornastes em escórias, por isso eis que eu vos ajuntarei no meio de Jerusalém. 
Ezequiel 22:19
O primeiro exílio que os judeus foram obrigados a cumprir foi em 586 a.C., quando o imperador Nabucodonosor invadiu Jerusalém derrubando o primeiro Templo.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Maior arma de Satanás - desânimo

O DESÂNIMO

Os demônios são mestres em provocá-lo. Há pessoas que executam seus trabalhos e voltam para casa num profundo desespero. As coisas não estão dando muito certo, os planos se desmancham, as críticas os lembram sempre suas falhas. Pessoas com as quais contava, em vez de ajudarem levantaram-se contra. Como lidar com isso? Todo líder já passou por isso. A Bíblia mostra pessoas de Deus que caíram na malha desse mal. Elias enfrentou esse mal após um grande triunfo, pois seu triunfo causou muito mal à Jezabel que ameaçou-lhe de morte.

O desânimo é um estado de abatimento da alma. Certamente você já se sentiu em algum tempo desanimado e sabe como isso é desagradável. Se não resistirmos a ele hoje, amanhã agravar-se-á até ao ponto de perdermos toda a motivação, a alegria e a perseverança. O que o desânimo representa na vida de um líder: 

O desânimo é uma porta aberta para o fracasso 

O próprio Deus fez uma série de recomendações a Josué quando ele assumiu a liderança do povo de Israel. O Senhor prometeu vitórias e prosperidade. Porém, tudo estava condicionado à perseverança de Josué e ao seu bom ânimo.  Josué foi discípulo de Moisés e distinguiu-se por sua fidelidade. Deus tratou de ministrar durante todo o ministério de Josué para que o desânimo não se instalasse em sua vida, porque o líder desanimado não conquista nada.  Em Js 10, foi Josué quem ministrou ao coração do povo de Israel acerca do desânimo. Também precisamos cuidar uns dos outros para que o abatimento não venha sobre nós. Eis as palavras de Josué ao seu povo: Não tenham medo! Não desanimem! Sejam fortes e corajosos! (Js 10.25). 

O desânimo faz parte do caráter do derrotado 

Um discípulo de Cristo tem a bênção do Deus Todo Poderoso para vencer e conquistar territórios. Lutas, dificuldades, adversidades, todos têm que enfrenta-las. Sem elas não há conquista nem vitória. Mas Deus garante que estará conosco por onde quer que andarmos. O próprio Senhor Jesus ministrou este ensino aos seus discípulos, advertindo-os: Neste mundo vocês terão aflições. Contudo, tenham bom ânimo. Eu venci o mundo. (João 16.33). 

a) O desânimo pode ser fruto de fracassos. Fracassos financeiros, afetivos, estudantis. O discípulo de Jesus aprende a tomar posse da novidade de vida que Deus nos oferece. Em Jesus tudo se faz novo! 

b) O desânimo pode ser fruto da falta de perspectivas. Há pessoas que não têm expectativas de melhoras, de conquistas, de prosperidade. O discípulo de Jesus aprende que o melhor de Deus está por vir. Com Jesus nós superamos dificuldades e rompemos limites. 

c) O desânimo pode ser fruto de uma ingratidão. Alguém por quem você fez tanto e que não reconhece seu esforço. A ingratidão pode acarretar feridas que produzirão o desânimo. Precisamos aprender a lidar com a ingratidão como Jesus lidou. Quando ele curou dez leprosos e apenas um voltou para agradecer, Ele não ficou desanimado por isso. 

O desânimo impede a colheita 

O maior problema do desânimo é que ele pode levar à desistência. O discípulo que não readquire o bom ânimo de Cristo tende a desistir. A desistência leva a perder o fruto para o qual se semeou. Sobre isto o apóstolo Paulo escreveu: E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. (Gl 6.9). Aproveite este momento para orar com seus discípulos e levá-los a rejeitar todo desânimo em suas almas. Deixe que o Espírito de Deus use sua vida para “confirmar o ânimo dos discípulos”. Aproveite também para dar oportunidade aos novos de confessar a Jesus como Senhor e Salvador. 

O discipulado é uma arma contra o desânimo 

Há pessoas que têm tanta fragilidade de alma que qualquer dissabor é capaz de fazer escoar sua alegria. São pessoas melancólicas, tristes. Para corrigir esta deficiência na alma dos Seus discípulos, o Senhor estabeleceu o discipulado em Sua Igreja. Sendo discipulada a pessoa se expõe a ser ajudada, podendo com isso, romper com suas deficiências.  O livro de Atos conta do trabalho dos apóstolos Paulo e Barnabé no trato com os novos discípulos de Cristo: Voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé, dizendo que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus. (Atos 14.22 – na Edição Contemporânea de Almeida). Observe a ênfase do trabalho dos discipuladores: fazê-los enfrentar os dissabores sem perder o bom ânimo. 

Conclusão: “Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia” (2 Co 4:16).

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Samuel Morris - exemplo de servo de Deus


Simples e iletrado, ele foi o instrumento usado por Deus para despertar cristãos adormecidos e fazer de prestigiosa universidade evangélica um celeiro de missionários.

Samuel Morris é a prova de que qualquer pessoa pode exercer um ministério transcultural de grande impacto. Seqüestrado na África por uma feroz tribo rival, o jovem Samuel foi miraculosamente liberto e depois guiado pela selva por uma estranha luz até um acampamento de libertadores de escravos, onde ouviu pela primeira vez o evangelho de Jesus Cristo. Foi então que a luz que brilhou na floresta como lâmpada para seus pés tornou-se também luz para sua vida.

Numa busca constante de crescimento espiritual, Samuel embarcou como tripulante num veleiro que ia para os Estados Unidos. A princípio sofreu nas mãos de um capitão ímpio e de sua cruel tripulação, mas antes de chegarem à Nova Iorque, já havia conquistado o coração de seus perseguidores.

Nos Estados Unidos, Samuel foi o instrumento simples e iletrado que Deus usou para despertar cristãos adormecidos e mudar o destino de uma prestigiosa faculdade evangélica, transformando-a em celeiro de missionários.

A vida de Samuel Morris é comovente e instrutiva: nela você vai aprender como ser usado por Deus em meio a qualquer classe de pessoas.

Fonte: http://www.minasdeleitura.com.br

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Decida ser forte

Temos que ser:

... fortes, quando querem que sejamos fracos; 
... destemidos, quando querem que nos acovardemos
... prontos para estender a mão a quem de nós precisa, quando a tentação é de abandonar tudo. 

Se não gostamos de nós ou não zelamos de nós, física, espiritual e emocinalmente, estamos impedidos de ser úteis. E, aí, a vida perde o sentido. 

Segundo Larrañaga, corremos o risco de não amarmos, se não nos amamos. Pois,
... só os livres libertam; 
... só podem ser instrumentos de paz, aqueles que vivem em harmonia consigo mesmos; 

... aqueles que se revoltam, fazem os outros sofrer; 
... os ressentidos, não semeiam bem estar à sua volta; 
... os que estão em conflito interior, podem provocar conflito; 
... os que estão em guerra consigo, não conseguem apaziguar os ambientes; 
... os que se rejeitam, acabam rejeitando os outros...

Valter Pegorer

GRANDE EXEMPLO DE FÉ


HISTÓRIA DE FÉ: GEORGE MÜLLER

Deus freqüentemente escolhe homens comuns, homens que costumavam zombar da fé ou homens que exigiram muita paciência por sua relutância em voltar-se para Deus e obedecer a Seu chamado. George Muller foi um destes.

Nascido em 1805 na Prússia (parte da Polônia atualmente), quando jovem costumava roubar e mentir, segundo ele mesmo quase não houve pecado no qual ele não tivesse caído.

Aos 20 anos de idade, tornou-se cristão depois de visitar uma pequena reunião em uma casa. Sua conversão foi dramática e ele abandonou de vez seus hábitos pecaminosos. Em 1829 foi a Londres para fazer um treinamento na Sociedade Londrina para a Promoção do Cristianismo entre os Judeus (hoje conhecida como Church Mission to the Jews).

Um dos muitos aspectos fascinantes da vida de George Muller é que ela ilustra com muita simplicidade o poder de Deus.

George Muller recebeu aproximadamente R$ 395.250.000,00 em resposta a orações sem jamais ter pedido ofertas. Se isto tivesse ocorrido há dois ou três mil anos, os céticos iriam sem dúvida questionar a autenticidade deste fato. Como ocorreu no final do século dezenove, com registros modernos e evidência factual, tais fatos não podem ser negados.

O aspecto mais significante dos 93 anos de vida de George Müller na terra foi sua obediência absoluta à vontade de Deus. O fato de o Espírito de Deus ter transformado um jovem rebelde e pecaminoso em tal homem de Deus certamente nos renova a esperança.

Em 1830 ele casou-se com Mary Grooves, que se tornou uma verdadeira companheira e sustentáculo nos anos seguintes.

Em 1834 ele fundou o Instituto de Conhecimentos das Escrituras, que existe até hoje, sempre respeitando o princípio que ele mesmo impôs de nunca depender de patrocínios, nunca fazer apelos por ofertas e nunca contrair dívidas. Deus sempre proveu os recursos para todas as necessidades conforme Ele mesmo promete em Filipenses 4.19.

Ele também orava diariamente pela conversão de pessoas; e orou durante cinqüenta anos por algumas pessoas, mostrando sua fé e confiança em Deus. Todas as suas orações eram registradas em livros, com a data do começo da petição, o pedido a Deus, a data da resposta e como Deus respondeu.

Existe o registro de cerca de 50 mil orações de George Müller respondidas por Deus.

Como a epidemia de cólera aumentou dramaticamente o número de órfãos naqueles dias, em 1835 Müller sentiu o chamamento de Deus para abrir um orfanato totalmente pela fé, pois não tinha recursos financeiros para isto.

Em 1870 já eram cinco orfanatos com mais de 2.000 crianças.

São muitas as histórias marcantes de respostas à oração. Uma delas sucedeu quando ao levantarem pela manhã, não haver nenhum pedaço de pão para as crianças, Müller ordenou que mesmo assim as crianças dessem graças a Deus pelo alimento e ficassem esperando.

Minutos depois um carroceiro bateu à porta, dizendo que sua carroça havia quebrado ali na frente e se queriam ficar com o carregamento de pães que estava levando para outros lugares. Assim as crianças e os demais irmãos glorificaram o Senhor por mais um de seus extraordinários feitos. Toda a vida e obra de Müller atestam a fidelidade e a graça provedora de Deus.

George Müller era um homem comum, mas sua fé inegável e confiança total em Deus e seu amor a Ele têm o mesmo impacto no mundo hoje do que quando ele morreu em 1898.

Sua vida continua sendo uma inspiração para todos aqueles que entregaram sua vida para Deus. E para todos nós continua sendo mais uma daquelas "vidas que marcaram...".

Ele foi além da maioria deles em sua política quanto ao dinheiro. Por exemplo: ele não aceitava ofertas quando saia para pregar, temendo dar a impressão que pregava por dinheiro. Quando ele rejeitava as ofertas, as pessoas algumas vezes queriam pô-las a força dentro do seu bolso, então ele fugia. Um homem "lutou" com Müller até que ele aceitasse o dinheiro que o mesmo queria lhe dar!

Durante seus primeiros anos, Müller começou a desenvolver convicções sobre oração e fé, que proporcionaram a base para poderosas demonstrações da provisão de Deus. Além de pedir a Deus por comida e fundos pessoais, ele freqüentemente orava com crentes enfermos até ficarem curados. Um biógrafo observa que "quase sempre suas orações eram respondidas, mas em algumas ocasiões não eram". Nesses casos, Müller continuava orando sobre estes assuntos ou pessoas, por anos.


Grandes Sonhos, Grandes Resultados 
Além de trabalhar com Henry Graik na capela Bethesda, uma moderna igreja situada no coração de Bristol, Müller começou a sentir preocupação pelas massas de crianças órfãs, abandonadas, que estavam em toda parte, na Inglaterra do século 19. Em 1834, com Craik, ele fundou a "Scriptural Knowledge Institution for Home and Abroad" - SKI ("Instituição do Conhecimento Bíblico para a Pátria e Estrangeiro"), que continua até hoje. Seus objetivos eram: 1) estabelecer Escolas diárias, Escolas dominicais e Escolas para adultos onde as Escrituras fossem ensinadas; 2) distribuir Bíblias; 3) ajudar o serviço missionário.

Durante a vida de Muller, o SKI proporcionou educação para muitos milhares de crianças e adultos, que de outro modo não poderiam ter ido à escola. Distribuiu milhares de Novos Testamentos, Bíblias e folhetos evangelísticos a preços reduzidos, em muitas línguas. Enviou o equivalente moderno de muitos milhões de dólares para missionários nacionais e estrangeiros. Durante um período de dois anos, Müller quase sustentou sozinho Hudson Taylor e 30 de seus colegas missionários na China.


Cuidado com Crianças

As maiores obras pelas quais Müller é lembrado – e deve ser guardado na memória que ele foi também um líder de igreja por excelência – são os orfanatos. Nestes, e em todo o seu trabalho, Mary Groves Müller manteve-se firme ao seu lado.

Milhares de pais morreram na epidemia de cólera de 1834. Os poucos medicamentos e conhecimentos médicos precários, condições sociais ruins e leis trabalhistas infames multiplicavam os órfãos. Essas crianças infelizes tentavam sobreviver nas ruas, ou eram obrigadas a submeter-se às péssimas condições das oficinas de trabalho. Charles Dickens disse que os órfãos eram "desprezados por todos e ninguém se compadecia deles". As casas para órfãos do Estado eram poucas e quase não existiam as particulares. Todas elas serviam apenas às crianças das famílias de classes mais altas. Pobreza, crime e prostituição aguardavam o resto.

Muitos fatores convergentes levaram Müller a começar um orfanato: 1) ele estava genuinamente preocupado com os órfãos de Bristol; 2) ele estava cansado de ouvir homens de negócios e operários dizerem que a necessidade financeira e a competição os proibiam de colocar Deus e Seus assuntos em primeiro lugar em suas vidas; 3) ele queria provar que Deus responde às orações e colocar "diante do mundo uma prova de que Deus de modo nenhum mudou. Isto me parecia feito melhor pelo estabelecimento de um orfanato. Devia ser algo que pudesse ser visto ainda que pelos olhos naturais ".

Em 1835, Müller colocou o seu plano diante da igreja de Bethesda. Imediatamente a congregação se uniu para sustentar o empreendimento. Móveis, utensílios, roupas e fundos chegaram. Dali em diante, Bethesda e seu círculo crescente de igrejas permaneceram inteiramente com Müller no cuidado dos órfãos. No começo, eles costumavam alugar casas para as crianças. Muitos crentes de Bethesda trabalhavam por tempo parcial ou integral nos orfanatos. Conheciam os detalhes particulares e as necessidades diárias ligadas a um tão grande projeto.

Eles também compreendiam a convicção de Müller em não solicitar fundos – ele queria provar que Deus responderia às orações dos crentes. Müller escreveu: "eu não digo que estaria agindo contra os preceitos do Senhor se procurasse ajuda em Sua obra através de pedido pessoal e individual [apelos] aos crentes, mas eu faço assim para o benefício da igreja em geral". Ele era totalmente contrário, todavia, à possibilidade de que algum cristão fizesse apelos financeiros aos descrentes.


Desenvolvimento do Orfanato

Em 1836, Müller abriu a primeira casa, quando ainda não tinha 30 anos de idade. A comida para os órfãos chegava muitas vezes minutos antes da hora de ser servida, embora as crianças nunca soubessem disso. Mais e mais crianças suplicavam a Müller para recebê-las e ele alugava mais casas. Mas essas logo abarrotavam, por isso, em oração e conversa com os cristãos de Bristol, ele decidiu construir um grande e moderno edifício para os órfãos. Este projeto começou em 1845, exatamente quando a tempestade da divisão entre os Irmãos estava se formando em Plymouth. Em 1848, mesmo enquanto Darby estava atacando Müller, o primeiro dos imensos orfanatos estava quase completo. E enquanto a carta de Darby excomungando toda assembléia de Bethesda estava circulando pela Inglaterra e ao redor do mundo, o telhado foi estendido. Enquanto a divisão progredia e os antigos amigos se voltavam contra ele, Müller continuava esperando em Deus por fundos e provisões.

Em 1870, depois de profundas e repetidas provas de fé, a última das cinco magníficas casas de pedra, para 2.000 órfãos, foi levantada exatamente fora de Bristol, em Ashley Down. Müller maravilhou-se com o que Deus tinha feito naqueles 34 anos, em resposta à fé e à oração. Além de providenciar comida e roupas para muitos milhares de órfãos, ele tinha a responsabilidade de levantar o "ordenado" mensal [salário] para mais de 100 empregados.

As garotas órfãs eram treinadas como empregadas e costureiras, enquanto os rapazes aprendiam vários ofícios. A cada órfão era assegurado um emprego antes de deixar as casas, ou Müller pagava o salário de aprendiz deles ao patrão que os ensinaria uma profissão. Cada órfão saía com um jogo completo de roupas.

Um homem que vivia próximo dos orfanatos disse que "sempre que ele sentia dúvidas sobre o Deus Vivo, vindo a sua mente, ele se levantava e olhava através da noite para as muitas janelas acesas em Ashley Down, brilhando na escuridão como estrelas no céu". Havia um imposto sobre janelas grandes quando Müller construiu os orfanatos, mas ele disse: "nós confiaremos em Deus para o dinheiro do imposto – deixem as crianças ter luz e ar!"

Pessoas por todo o oeste da Inglaterra e ao redor do mundo ficavam sabendo sobre os orfanatos. Também reconheciam o poder e a provisão de Deus que, se tornavam acessíveis em resposta às orações fiéis de Müller e seus amigos.

Tarde na vida, Müller, que falava sete línguas, viajou para 42 países em "viagens missionárias" e pregou o Evangelho para multidões de milhares. Seu alvo nessas viagens era, de acordo com o propósito de A. N. Groves, e dos Irmãos do início, quebrar as barreiras denominacionais e promover o amor fraternal entre os verdadeiros cristãos. Em três ocasiões visitou os Estados Unidos e Canadá, pregando centenas de vezes e, em quase todas, pessoas vieram a Cristo.

Em 1878, Müller foi convidado para ir à Casa Branca, a fim de falar sobre os orfanatos ao presidente Rutherford B. Hayes. Provavelmente não contou ao presidente Hayes que foi enquanto J. N. Darby estava tentando virar pessoas contra ele que Deus proveu os fundos para as grandes casas de órfãos.


Müller e o Dinheiro 
Müller criou um regulamento fixo em que nem ele nem seus auxiliares jamais deveriam pedir a qualquer indivíduo qualquer coisa em particular, para "que a mão do Senhor pudesse ser claramente vista". Mas ele pedia ao Senhor que movesse pessoas para ofertar. Uma vez, quando um homem fez um grande donativo, Muller, muito satisfeito, visitou-o para agradecer; então mostrou ao homem a anotação em seu diário quando, meses antes, começou a rogar a Deus que aquele homem pudesse dar aquela quantia específica!

O historiador Roy Coad observa, todavia, que "a lenda popular" tem escondido um tanto da natureza prática de Müller. "A lenda enfatiza um lado da moeda: a intensidade da confiança de Müller. Muitas vezes o outro lado tem sido esquecido – que os fundos para suprir a necessidade vieram de homens e mulheres que eram co-participantes com Müller de sua fé em Deus".

Müller havia atraído a igreja de Bethesda para dentro dos seus planos do orfanato desde o início. Ele usava vários sistemas de relatórios para mantê-la informada, e os outros também, do que acontecia:

1) Todo mês de dezembro, por três noites, Müller presidia reuniões públicas para informar as igrejas de Bristol e o público a respeito do ano que se havia passado.

2) Todos os anos, ele escrevia e publicava um "Relatório Anual" com detalhes financeiros e notas sobre eventos importantes do ano se havia passado e alguma idéia do que esperava dos anos vindouros. Estes eram dados ou vendidos a pessoas interessadas e circulavam ao redor do mundo.

3) Em 1837, Müller soltou a primeira edição de A Narrative of Some of the Lord’s Dealings with George Müller (Uma Narrativa de alguns dos procedimentos do Senhor para com George Müller), um livro consideravelmente grande, de seleções de seu diário que graficamente descrevia como o Senhor repetidamente providenciava ajuda para os órfãos através de diferentes pessoas. Esta narrativa era regularmente atualizada e aparecia em intervalos de cinco anos, até tornar-se uma coleção de quatro volumes. Muitas pessoas enviavam donativos anexos a suas cartas nas quais diziam a Müller que sabiam de sua necessidade pela leitura dos "Relatórios Anuais da Narrativa".

4) Depois que Müller contou aos amigos seu plano de construir as grandes casas para órfãos, em Ashey Down, eles espalharam a notícia através da Inglaterra. Müller notou isso. Mas não parecia preocupado com o fato de que muitos milhares de pessoas soubessem do que ele estava pedindo a Deus para fazer. Ele acreditava que qualquer que fosse o meio é Deus quem motiva as pessoas para ofertar. (De 1882 em diante, o rendimento de Müller diminuiu e ele teve que reduzir muito a SKI e os programas do orfanato. Durante o mesmo período, todavia, o governo Inglês começou a providenciar um melhor cuidado para os órfãos).

Uma vez, Charles Dickens apareceu em Ashley Down para "investigar" o que Müller estava fazendo a estes órfãos. Müller deu as chaves para Dickens e mandou um assistente mostrar-lhe qualquer coisa que quisesse ver. Depois da investigação, Dickens disse a Müller que acreditava que os órfãos estavam sendo muito bem cuidados.


Sua Ida ao Lar

George Müller morreu na manhã de 10 de março de 1898, aos 92 anos. Ele participou ativamente, enquanto viveu, em Bethesda e nos orfanatos até o dia anterior da sua morte. Milhares de pessoas lotavam as ruas para ver o cortejo funeral do imigrante alemão que, segundo o jornal The Bristol Mercury, foi "a maior personalidade que Bristol conheceu como cidadão nesta geração". Sete mil pessoas lotaram o cemitério para ver o sepultamento.

O Bristol Evening News escreveu que "na era do agnosticismo e materialismo, ele pôs em prática teorias sobre as quais muitos homens estavam contentes em sustentar uma controvérsia inútil".

O Liverpool Mercury maravilhou-se por causa da provisão para milhares de crianças e perguntou como isto aconteceu. "Müller disse ao mundo que foi o resultado de Oração. O racionalismo de hoje zombará desta declaração. Mas os fatos permanecem, e permanecem para serem explicados. Não seria científico desdenhar das ocorrências históricas quando elas são difíceis de esclarecer. E seria necessário muito truque para fazer os orfanatos em Ashley Down sumir da vista".

De sua parte, Müller já havia escrito: "eu sei que belo, gracioso e generoso ser Deus é pela revelação que Ele se agradou em fazer de Si mesmo na Sua santa Palavra. Eu acredito nesta revelação. Também sei por minha própria experiência da veracidade disso. Portanto, eu estava satisfeito com Deus. Me regozijava em Deus. E o resultado é que Ele realizou o desejo do meu coração".

George Müller acreditava que Deus faz o mesmo por qualquer um que O busque.


George Muller e a Bíblia 

Entrega Absoluta 
Certa vez, ao compartilhar com os ministros e obreiros, por ocasião do seu aniversário de noventa anos, George Muller falou da seguinte forma a respeito de si mesmo: "... Eu lembro da minha entrega absoluta ao Senhor. Fui convertido em novembro de 1825, mas somente quatro anos mais tarde, em julho de 1829, entreguei meu coração ao Senhor de forma absoluta. Somente então abandonei o amor ao dinheiro, à paz, à posição, aos prazeres e aos compromissos mundanos. Deus, Deus somente tornou-se a minha porção. Encontrei nele o meu tudo. Não desejava nada mais e, pela graça de Deus, assim permaneço até hoje. Isso me fez um homem feliz, um homem profundamente feliz e levou-me a ocupar-me somente com as coisas de Deus. Amado irmão, eu lhe pergunto com muito amor: Você já entregou seu coração a Deus de forma absoluta? Ou há algo que você está retendo e não quer entregar a Deus? Anteriormente eu lia um pouco as Escrituras, mas preferia outros livros; todavia, desde o dia em que entreguei-me totalmente ao Senhor, a revelação que Ele fez de Si mesmo tornou-se uma bênção incomparavelmente mais preciosa para mim. Posso afirmar de coração que, "Deus é um Ser infinitamente amoroso."Oh, não fiquemos satisfeitos até que, do mais profundo de nossa alma, possamos dizer:, "Deus é um Ser infinitamente amoroso."

George Muller fala em sua revista acerca dessa mudança ocorrida em sua vida. Há muitos anos atrás ele fora para uma cidade chamada Teignmouth a fim de tratar sua saúde física. Lá ele ouviu um pregador cuja mensagem ele jamais esqueceu. Ele relata o significado dessa mensagem nas seguintes palavras: "Embora eu não tenha gostado do que ele falou, eu vi nele uma seriedade e solenidade diferente dos demais. Através do ministrar desse irmão, o Senhor concedeu-me uma grande bênção e a Ele serei grato ao longo de toda a eternidade. Deus começou a mostrar-me que unicamente a Sua Palavra deve ser nosso padrão para o julgamento em coisas espirituais, que a Palavra de Deus somente pode ser explicada pelo Espírito Santo e que, em nossos dias, assim como nos tempos passados, Ele é o Mestre de Seu povo. Antes dessa ocasião em minha vida, eu não havia, em minha experiência, entendido a função do Espírito Santo. Anteriormente eu não havia enxergado que somente o Espírito Santo pode ensinar-nos acerca de nossa condição natural, mostrar-nos nossa necessidade de um Salvador, capacitar-nos a crer em Cristo, explicar-nos as Escrituras, ajudar-nos a pregar, etc..."

"Foi a compreensão dessa verdade em especial que exerceu uma grande influência em minha vida, pois o Senhor capacitou-me a experimentar sua validade quando eu coloquei de lado comentários e quase todos os outros livros e comecei simplesmente a ler e estudar a Palavra de Deus. Como resultado, na primeira noite em que entrei em meu quarto, fechei a porta a fim de orar e meditar nas Escrituras, eu aprendi mais em algumas poucas horas do que havia aprendido durante um período de vários meses. A maior diferença, no entanto, foi o poder real que experimentei em minha alma através disso."

"Além disso, aprouve ao Senhor fazer-me ver um padrão mais elevado de dedicação do que o que eu havia visto anteriormente. Ele levou-me, numa medida, a ver o que é minha glória neste mundo: ser desprezado, ser pobre e pequeno com Cristo. Ao retornar para Londres, minha saúde física estava muito melhor e, no que diz respeito a minha alma, a mudança fora tão grande que parecia uma segunda conversão."

Estudar a Bíblia é Mais Importante do que Ler Livros

"Eu caíra na armadilha que muitos cristãos caem: preferir ler livros religiosos ao invés da Bíblia. Na verdade, de acordo com as Escrituras, nós deveríamos pensar da seguinte maneira: O próprio Deus dignou-se a tornar-se autor de um livro, e eu sou ignorante acerca deste precioso livro que o Seu Espírito inspirou; por causa disso, eu devo ler novamente este Livro dos livros mais cuidadosamente, com mais oração, com muito mais meditação. Mas essa não foi minha atitude. É verdade que minha ignorância sobre a Palavra levou-me a desejar estudá-la, todavia, por causa da minha dificuldade em entendê-la, nos primeiros quatro anos de minha vida cristã, eu negligenciei na sua leitura. Assim como muitos cristãos fazem, eu praticamente preferia ler as obras de homens não inspirados ao invés de ler os oráculos do Deus vivo. Como conseqüência disso, eu permaneci um bebê tanto no conhecimento quanto na graça. No conhecimento, porque todo verdadeiro conhecimento deve ser obtido da Palavra de Deus por meio de Seu Espírito. Como triste conseqüência, esta falta de conhecimento me impediu de caminhar nos caminhos de Deus com firmeza e constância. Pois é a verdade que nos liberta, livrando-nos do cativeiro dos desejos da carne, da concupiscência dos olhos e da soberba da vida. A Palavra prova isto. Também a experiência dos santos e minha própria experiência provam, de modo incontestável, a veracidade deste princípio, pois quando aprouve ao Senhor, em agosto de 1829, ensinar-me a confiar nas Escrituras, minha vida e meu caminhar tornaram-se muito diferentes".

"Se alguém me perguntasse como é possível ler as Escrituras de modo mais proveitoso, eu responderia da seguinte maneira:

Acima de tudo, devemos ter a Palavra armazenada em nossa mente, de modo que Deus apenas por meio do Espírito Santo possa ensinar-nos. Desta forma, é de Deus que vamos esperar todas as bênçãos e vamos buscar a bênção de Deus tanto antes quanto durante a leitura da Palavra.

Deveríamos compreender claramente que o Espírito Santo não é apenas o melhor Mestre, mas também é suficiente. Nem sempre Ele nos ensina imediatamente aquilo que desejamos saber. É possível, portanto, que algumas vezes necessitemos suplicar-lhe várias vezes a fim de receber explicação para algumas passagens; mas no final Ele certamente irá nos ensinar se nós buscarmos luz com oração, com paciência e para a glória de Deus".

O Segredo da Bênção e da Alegria

Apenas mais uma palavra proferida por ocasião do seu aniversário de noventa anos: Por sessenta e nove anos e dez meses George Muller fôra um homem muito feliz. Isso ele atribuía a duas coisas: ele havia mantido uma boa consciência, não seguindo deliberadamente um caminho que ele soubesse ser contrário à vontade de Deus; isso não quer dizer que ele era perfeito; ele era pobre, fraco e pecador. Em segundo lugar, ele atribuía sua felicidade ao seu amor pelas Escrituras. Nos seus últimos anos, ele costumava ler toda a Bíblia quatro vezes por ano, aplicando-a ao seu próprio coração e sobre ela meditando. Ele amava a Palavra de Deus muito mais agora do que há sessenta e seis anos atrás. Foi seu amor à Palavra, bem como o manter de uma boa consciência que lhe proporcionaram todos aqueles anos de paz e alegria no Espírito Santo. (R. A. Torrey)


Confiando nas Promessas de Deus

Quem fez a promessa é fiel... (Hebreus 10:23).

A despensa está quase vazia - informou uma funcionária. - É preciso lembrar-lhe que já venceu o prazo para o pagamento do aluguel?

O Senhor proverá - disse George Muller animadamente. Ele prometeu suprir todas as nossas necessidades. Não vai falhar agora. Naquele momento, ele tinha apenas 27 centavos para alimentar várias centenas de crianças do orfanato.

Então chegou uma carta. George abriu-a e leu o seguinte: Porventura estariam vocês com alguma necessidade urgente de dinheiro? Sei que decidiram pedir somente a Deus que lhes suprisse as necessidades. Mas haveria algum problema em informar de quanto dinheiro estão precisando? George Muller balançou a cabeça e passou a escrever o seguinte bilhete: "Nada mencionarei sobre os nossos recursos. O principal objeto de meu trabalho é mostrar que Deus é real e que cumprirá Suas promessas. Até o momento não contamos a ninguém sobre nossas necessidades e não o faremos".

Tendo despachado a carta, George Muller caiu sobre os joelhos em seu escritório: "Senhor, estamos em situação desesperadora. Temos apenas 27 centavos. Por favor, dirijas este homem para que nos envie dinheiro".

Ao receber a carta de George Muller, referido homem, sentiu-se impressionado a enviar cem libras de uma só vez.

Quando o dinheiro chegou, não havia um único centavo na instituição de Muller para comprar alimento para a refeição seguinte. Certa vez um amigo perguntou a George: "O que você faria, caso Deus não enviasse ajuda no momento certo?" "Certamente isso jamais aconteceria" - respondeu George – "Deus prometeu suprir todas as nossas necessidades. Deus não mente. É completamente confiável".

George Muller cuidou de mais de 10.000 órfãos durantes os 63 anos em que decidiu confiar inteiramente em Deus para o atendimento das necessidades. Nem uma única vez deixou Deus de cumprir Sua promessa.

Deus é o Amigo em que podemos confiar. Apresenta-nos mais de 3.000 promessas na Bíblia. Podemos acreditar no cumprimento de Sua palavra. 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Duas Propostas de Vida

No Evangelho de João capítulo 10, versículo 10 está descrito de forma resumida dois planos para cada pessoa que nasce no mundo. Querendo ou não, todos estão inseridos nesse contexto:

Plano um: "o ladrão vem para ROUBAR, MATAR e DESTRUIR";
Plano dois: "Eu (Jesus) vim para que tenhais VIDA e a tenhais em ABUNDÂNCIA.

Se ficarmos indiferentes ao plano de Jesus, cairemos no colo do diabo e, consequentemente, iludidos vamos caminhando para o abismo, mesmo sem perceber - tal qual o peixe atraído por uma isca.

Para estarmos inseridos no plano de Jesus é necessário que tomemos uma decisão pessoal, não há hereditariedade nesse aspecto, cada um deve assumir sua própria decisão. Os pais podem influenciar, mas não decidir.

A tendência imediatista do ser humano tem conduzido as pessoas mais dentro do plano do mal, do que do plano divino. Satanás tem utilizado os mais diferentes meios para atrair as pessoas, e tirar de dentro de seus corações a sede de Deus. O teólogo Agostinho afirmou acertadamente que "a nossa alma não terá sossego enquanto não estiver em Deus". Outro comentarista disse que no coração humano há um vácuo que só pode ser preenchido pela pessoa bendita de Jesus. Já dizia o sacro poeta: "quem tem Jesus, tem tudo; quem não tem, não tem nada".

O desafio dos profetas do Antigo Testamento ao povo era: escolha hoje a quem quereis servir? Muitas pessoas tornaram-se simpáticas com o Evangelho de Nosso Senhor Jesus, mas os cuidados da vida as fizeram adiar essa decisão. Que tristeza! Não puderam decidir, pois o amanhã não lhes chegou. E tu, meu amigo, o que estás esperando?

Ao findar o labor dessa vida;
Quando a morte ao teu lado chegar;
Que destino há de ter a tua alma?
Qual será no futuro teu lar?

Meu amigo, hoje tu tens a escolha:
Vida ou morte, qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde,
Hoje Cristo te quer libertar.

Esse apelo já tocou milhões de vidas; pessoas que decidiram receber Jesus em seus corações e passaram a desfrutar a vida abundante que só Jesus pode dar.

Jesus é a porta para uma vida renovada,
Jesus é o caminho para os céus,
Jesus é a verdade que nos torna livres,
Jesus é a vida que nunca se findará,
Jesus é a água da vida que sacia eternamente,
Jesus é o pão que alimenta sua alma,
Jesus é o Bom Pastor que cuida com carinho das suas ovelhas,
Jesus é Mestre que ensina com carinho.
Jesus é o mais valente, que veio para destruir as obras do diabo.
Jesus é o Leão da tribo de Judá, que venceu e me torna vencedor.

Jesus te ama e quer ser seu passaporte para uma vida vitoriosa. Diga não ao projeto do diabo, rejeite com firmeza, pois Jesus te recebe de braços abertos. E, fique ciente que "aquele que é de Deus, o maligno não pode tocar".

Deus te abençoe!




RETIRO DE JOVENS - PÁSCOA


domingo, 19 de fevereiro de 2012

DESEMPENHO MELHOR NOS ESTUDOS


APROVEITE MELHOR SUAS LEITURAS E SEUS ESTUDOS

- Procure um ambiente tranquilo para poder ler com maior atenção. Ler na cama, antes de dormir, é um bom hábito, desde que a leitura seja curta e leve.
- No caso de jornais ou revistas; selecione o que é mais importante, através de uma leitura rápida, e se aprofunde no que é mais interessante.
- Sublinhe o que achar mais interessante. Coloque observações ao lado do texto, se for necessário. Para aumentar sua capacidade de compreensão, você precisa fazer as anotações com suas próprias palavras.
- Procure fazer um resumo do que achar mais importante. Anote regras práticas e conselhos úteis.
- Tenha uma caneta, um lápis, uma borracha e um papel à mão para as anotações.
- Faça pausas na leitura para refletir e relacionar o que está lendo com o seu cotidiano e sua experiência pessoal.
- Nunca aceite o que está escrito como verdade absoluta, tente analisar e adaptar os conhecimentos obtidos à sua própria realidade. Procure fazer a melhor interpretação possível, usando a lógica e a razão, sem se deixar levar por emoções irracionais ou alienantes. E mantenha a mente sempre aberta para novos conceitos.
- Tenha um dicionário, um atlas e uma enciclopédia à disposição para usá-los quando encontrar palavras desconhecidas.
- Tente colocar em prática, sempre que possível, o conhecimento adquirido.

Não basta fazer é preciso ser


Uma Equipe Aprovada por Deus
2 Co 10:12 Pois não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se recomendam a si mesmos. Mas estes, medindo-se e comparando-se consigo mesmos, mostram não ter entendimento. 13 Nós, porém, não nos gloriaremos além da medida, mas nos limites da esfera de atuação que Deus nos designou e que chega até vós. 14 Porque não estamos estendendo os nossos limites além do que convém, como se não tivéssemos chegado a vós, pois já chegamos também a vós pelo evangelho de Cristo. 15 Não nos gloriamos além da medida no trabalho dos outros; pelo contrário, temos a esperança de que, à medida que cresce a vossa fé, também o nosso trabalho cresça muito entre vós, de acordo com a nossa esfera de atuação, 16 para anunciar o evangelho nos lugares além de vós, e não em campo de atuação de outro, para não nos gloriarmos no que já estava pronto. 17 Quem, porém, se gloria glorie-se no Senhor. 18 Pois quem se recomenda a si mesmo não será aprovado, mas sim aquele a quem o Senhor recomenda.
Os melhores músicos que apareceram aqui na igreja, ditos bons na execução de seus instrumentos, não conseguiram permanecer. Esbarraram em fatos que os impediram de prosseguir. Não foi falta de oportunidade ou apoio.
Tocar ou cantar bem deve ser o alvo perseguido por todos os músicos. No entanto, não é tudo que um ministro de louvor precisa para ser aprovado.
Quero apresentar a vocês apenas alguns fatores começando com a letra c, uma vez que parece uma letra comum entre aqueles que estão envolvidos no louvor. Exemplos: cantar, compor, controle, contrabaixo, contralto, etc.
Para sermos aprovados como equipe ou indivíduos no ministério de louvor é necessário seguirmos disciplinarmente estes aspectos:

Caráter
São as qualificações morais que uma pessoa possui. Isso lhe dá ou tira a autoridade. Trata-se da nossa identidade pessoal adquirida ao longo dos anos. Os pequenos atos de cada dia fazem ou desfazem o caráter. O talento educa-se na calma, o caráter no tumulto da vida.
Podemos possuir um bom caráter sendo um bom observador dos referencias ao nosso lado – seguindo seus exemplos;
1Pedro 2:21 Para isso fostes chamados, pois Cristo também sofreu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais os seus passos.
Filipenses 3:17 Irmãos, sede meus imitadores e prestai atenção nos que andam conforme o exemplo que tendes em nós;
Podemos também possuir um bom caráter passando pela escola do dissabor e do sofrimento, bem como, das punições que nos são impostas pelas circunstâncias ou pessoas que exercem autoridade sobre nós.
1Timóteo 4:12 Ninguém te menospreze por seres jovem, mas procura ser exemplo para os fiéis, na palavra, no comportamento, no amor, na fé e na pureza.
É incoerente uma pessoa de caráter leviano querer se “exibir” na igreja. Aqueles que levam seu caráter dentro de uma vida disciplinada não estão se “exibindo” nos cultos, mas estão adorando ao Criador, bem como levando a igreja a um verdadeiro espírito de adoração que agrada o coração de Deus.
As mais belas qualidades, dons e talentos, tornam-se inúteis, quando a força do caráter não lhes dá sustentação: “Quando os fundamentos são destruídos, que pode fazer o justo?” (Salmos 11:3).

Compromisso
Pacto, acordo, obrigação e endividamento para com uma equipe ou pessoa. No nosso caso, o forte motivador para isso é o amor: “Não fiqueis devendo coisa alguma a ninguém, a não ser o amor de uns para com os outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei” (Romanos 13:8).
Quero que cada um de nós respondamos essa pergunta do apóstolo Paulo como se fosse dirigida a nós: “O que desejais? Devo ir visitar-vos com disciplina, ou com amor e gentileza?” (1Coríntios 4:21). Qual a melhor forma de servir?
Jesus, o maior exemplo: “a exemplo do Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em resgate de muitos” (Mateus 20:28).
A realidade se forma em volta do compromisso. Uma equipe forte só existe debaixo de um alto grau de comprometimento.
Para Deus não se pode fazer qualquer coisa ou de qualquer jeito: “Maldito quem fizer a obra do SENHOR de forma negligente” (Jeremias 48:10).
Diante disso: “Pensemos em como nos estimular uns aos outros ao amor e às boas obras” (Hebreus 10:24).

Comunhão
Vem da palavra grega Koinonia, que significa “uma associação que envolve relações mútuas próximas e envolvimento -  associação íntima, companheirismo”.
Na igreja a comunhão é resultado de uma relação perfeita com o propósito de Deus: “mas, se andarmos na luz, assim como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1João 1:7). Isto significa que poderá acontecer conflitos, mas serão superados.
A igreja primitiva começou com essa marca: “E eles perseveravam no ensino dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (Atos 2:42). A comunhão serve de motivador, pois é melhor serem dois do que um.
A comunhão não deve ser restrita aos membros do ministério de louvor, mas aos demais membros da igreja, bem como, os líderes. Muitas vezes, temos visto pessoas com medo da liderança. Líder é gente, merece ser respeitado, mas não temido.
O apóstolo Paulo recomenda uma vida de completa comunhão visando o bem estar da comunidade: 1 Ts 5:11 Por isso, aconselhai-vos e edificai-vos mutuamente, como de fato já estais fazendo. 12 Irmãos, pedimos que deis o devido respeito aos que trabalham entre vós, que vos presidem no Senhor e vos aconselham; 13 e os tenhais em grande estima e amor, por causa do trabalho que realizam. Tende paz entre vós. 14 Irmãos, nós também vos exortamos a aconselhar os indisciplinados, consolar os desanimados, amparar os fracos e ter paciência para com todos. 15 Cuidem para que ninguém retribua o mal com o mal, mas segui sempre o bem uns para com os outros e para com todos. 16 Alegrai-vos sempre. 17 Orai sem cessar. 18 Sede gratos por todas as coisas, pois essa é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. 19 Não apagueis o Espírito; 20 não desprezeis as profecias, 21 mas, examinando tudo, conservai o que é bom. 22 Evitai tudo que é mau. 23 E o próprio Deus de paz vos santifique completamente, e o vosso espírito, alma e corpo sejam mantidos plenamente irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 24 Quem vos chamou é fiel, e ele também o fará.

Crescimento
Todos os seres vivos aumentam de tamanho desde o seu nascimento até atingirem as dimensões máximas características de cada espécie, que dependem igualmente das condições ambientais. É a esse processo de aumento natural de tamanho que se chama crescimento individual. Se não houver crescimento é necessário diagnosticar o problema.
O apóstolo Paulo diz que o crescimento é produzido por Deus em cooperação com o investimento do homem: “Eu plantei; Apolo regou; mas foi Deus quem deu o crescimento” (1Coríntios 3:6). No ministério no qual nos inserimos, deve haver uma mútua cooperação para o crescimento. Jesus é a cabeça nesse corpo, nós somos membros que crescemos individualmente e, por consequência, coletivamente: “seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (Efésios 4:15).
Para que haja crescimento e frutificação é necessário que o coração seja quebrantado e pré-disposto: “Mas outras sementes caíram em terra boa. Brotaram, cresceram e deram fruto; e um grão produziu outros trinta; outro, sessenta; e outro, cem” (Mc 4:8).

Conclusão: Qual é o seu grau de comprometimento com a qualidade e funcionalidade da equipe onde você está inserido? Há em sua vida algo que precisa ser melhorado para favorecer o bem comum da equipe?
Não se pode servir verdadeiramente sem amar. O amor é o sentimento-fonte de todo comportamento que leva em consideração o bem e a paz de si e do próximo. A qualidade própria de todo serviço deve ser a humildade. Não se pode servir bem sem uma sincera humildade, que consiste em colocar-se em atitude de menor diante da pessoa que consideramos alvo do nosso serviço. A humildade alimenta em nós um coração desapegado da tentação de fazer-nos proprietários da pessoa a quem servimos, e do serviço que nos dispomos a prestar.

Igreja Presbiteriana Renovada em São José/SC
Ministrante: Pr. Wanderley da Silva
Aos Ministros de louvor
18 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Fazendo a obra de Deus em tempos difíceis


FAZENDO A OBRA DE DEUS EM TEMPOS DIFÍCEIS

INTRODUÇÃO: Elias foi chamado por Deus, para o ministério profético, em um dos piores períodos da história de Israel. Período este marcado por violenta crise: moral, espiritual e Social.
A promiscuidade, corrupção, apostasia religiosa, fome e miséria imperavam em Israel.
Esse foi o ambiente no meio do qual Elias profetizou.
Hoje não estamos muito longe dessa realidade, e diante disso, vem a pergunta: onde estão os Elias?
Elias teve uma vida ministerial de muitos desafios:

I. PREGANDO EM MEIO A UM CONTEXTO DE:

a)      IDOLATRIA (I Rs. 16.31)

- Acabe, rei idólatra, serviu a Baal e o adorou. Conduziu toda a Nação à apostasia religiosa. A Bíblia diz que ele fez o que era mau aos olhos do Senhor.
- Ainda, casou-se com Jezabel, filha do rei Sidônio (Tiro) sacerdote de Baal. Era uma mulher má.
- O seu reino só aceitava profetas endemoniados (de Baal e Asera).

b)     CRISE

Seca prolongada causando fome e pobreza. O homem de Deus precisa saber que as crises são oportunidades de crescimento. É na hora da crise que nossa fé deve aparecer. Uma canção antiga já dizia “os mais belos hinos e poesias foram escritos em tribulação; e do céu as lindas melodias se ouviram na escuridão”.

c)      INVERSÃO DE VALORES

O próprio rei sai em procura de água, não para o povo; para os animais (18.5-6). Veja onde chegou a situação. Hoje, estamos diante do mesmo quadro, ou até pior: vale mais uma árvore do que uma criança no útero de uma mãe! Aprova-se o aborto e condena o corte de uma árvore. Um ramo vale mais do que uma vida. Está tudo invertido. O que era certo passou a ser errado e o errado passou a ser certo.

d)     PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA

Jezabel persegue e mata os profetas do Senhor (18.4). O homem de Deus não precisa temer as perseguições, pois elas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. Jesus disse que o galardão dos servos seus que forem perseguidos será grande no céu, Mt 5:10-12.

e)      ABUSO DE PODER

Mataram a Nabote, só para se apoderar do seu campo. A Palavra de Deus condena os abusos de patrões contra empregados, de ricos contra pobres e até mesmo os abusos verbais, como gritaria, humilhações, difamações, etc.


II. ELIAS FOI CHAMADO A PREGAR NESSE MEIO

1 - Coisas que o homem chamado por Deus deve aprender:

A) APRENDER A CONFIAR EM DEUS
Elias sabia que iria enfrentar uma barra pesada, que sua cabeça estava em jogo. Mas não vacilou. Deus mandou e ele foi:
1) Encarou Jezabel – mulher maligna. Disposta a qualquer ato de maldade.
2) Condenou o pecado existente nação – não teve receio quanto às retaliações.
3) Profetizou uma seca prolongada – foi fiel a Deus crendo que algo forte aconteceria.
4) Desafiou os profetas de Baal – a falsidade e a religiosidade foi confrintada duramente.
5) Predisse a morte do casal – não temeu mostrar a verdade.

Um homem só contra uma nação? Não! Um homem que confiava em Deus. Quando confiamos em Deus podemos dizer: “eu e Deus somos a maioria”. O Salmo 125 diz que “aqueles que confiam no Senhor são como os montes de Sião que não se abalam, mas permanecem para sempre”.

B) APRENDER A DEPENDER DE DEUS

Elias obedeceu sabendo que Deus ia cuidar de cada necessidade na sua vida:

1) Ribeiro de água - mesmo que as fontes secassem; eu tenho um rio... O Salmo 46 afirma que diante de qualquer situação adversa “há um rio que alegra a cidade de Deus”.
2) Corvos – animais ou aves que jamais seriam utilizados para esse fim, no entanto, quando Deus dá ordem eles servem aos propósitos de Deus e de seus filhos.
3) Viúva – Deus não depende de pessoas ricas para sustentar seus filhos, mas de pessoas dispostas – veja uma viúva seria a pessoa que sustentaria o profeta – confie em Deus. Isso é Deus tirando força da fraqueza. O pouco com Deus é muito.
4) Anjo - se não aparecer recursos da terra, Deus manda dos céus. Os anjos estão a serviço de Deus a favor daqueles que são obedientes e tementes a Deus, Sl 34:7.
C) APRENDER A TER INTIMIDADE COM DEUS
O seu ministério não foi apenas marcado pelas profecias, mas também pela oração. Foi exatamente essa vida de oração que lhe deu um ministério marcado pelos milagres:
1) Azeite e farinha multiplicados (17.16). Cuidado e suprimento material.
2) Ressurreição de um moço (17.22). Cuidado e restauração física.
3) Fogo no altar (18.46). Cuidado espiritual e operação sobrenatural.
4) Morte dos inimigos (II Rs 1.9-14). Cuidado e vitória nas lutas.
5) O Jordão se abre (II Rs 2.8). Cuidado e abertura de portas diante das circunstâncias.
6) Foi arrebatado miraculosamente (II Rs 2.12). Vitória definitiva sobre a morte.

CONCLUSÃO: Quando somos fiéis e fazemos o que Deus manda, não existe tempo adverso. Somos luz brilhando nas trevas. Daniel 11:32 afirma que “o povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas”.