sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A NECESSIDADE DO ESPÍRITO SANTO

A NECESSIDADE DO ESPÍRITO SANTO

        Não há igreja verdadeira sem a presença e a ação do Espírito Santo. É impossível haver um convertido sequer sem a transformação operada pelo Espírito Santo. Charles Spurgeon dizia que é mais fácil ensinar um leão a ser vegetariano do que converter um coração sem a obra regeneradora do Espírito Santo.
O livro de Atos, nos capítulos 1 e 2 nos fala sobre cinco verdades fundamentais acerca do Espírito Santo.

1.  A promessa do Espírito Santo (Atos 1.4-8)
Jesus determinou os discípulos a não saírem de Jerusalém até que recebessem a promessa do Pai (At 1.4), o batismo com o Espírito Santo (At 1.5). Esse batismo seria também um revestimento de poder (Lc 24.49).
Os discípulos, ainda influenciados por uma visão provinciana e política do reino de Deus, perguntaram a Jesus se seria nessa época que o reino seria restaurado a Israel. Jesus não alimenta as idéias messiânicas distorcidas deles e retoma o tema da promessa do Espírito, dizendo: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).
Essa promessa que se cumpriu no dia de Pentecostes é a mesma profetiza por Joel (Jl 2.28) e Isaías (Is 44.3-5).

2.  A busca do Espírito Santo (At 1.14)
Os discípulos não aguardaram a promessa do Espírito Santo dormindo ou indiferentes, mas em oração. Os cento e vinte discípulos, entre eles os apóstolos, Maria, bem como seus outros filhos oraram durante dez dias após a ascensão de Cristo. Ao fim desse tempo, o Espírito Santo foi derramado sobre eles.
Essa oração no cenáculo teve três características:
Primeiro, ela foi abrangente: todos eles estavam comprometidos com a busca do Espírito Santo;
Segundo, ela foi perseverante: todos eles perseveram em oração, sem esmorecer;
Terceiro, ela foi unânime, ou seja, todos tinham um só objetivo, uma só motivação, a busca do Espírito Santo.
Houve unanimidade e concordância na oração. Em todos eles havia o mesmo sentimento.

3.  O derramamento do Espírito Santo (At 2.1-4)
No dia do Pentecostes, dez dias depois da ascensão de Cristo e da oração incessante da igreja, o Espírito Santo foi derramado. Todos os discípulos ficaram cheios do Espírito Santo. Aqueles que já tinham o Espírito Santo, pois eram convertidos, agora são cheios do Espírito Santo e revestidos com poder para testemunhar. O Espírito Santo desce sobre eles em línguas como de fogo e como um vento impetuoso e todos começam a falar as grandezas de Deus. Uma multidão se ajunta curiosa e cheia de ceticismo (At 2.12), preconceito (At 2.7) e zombaria (At 2.13). Embora o milagre tenha atraído a multidão, foi a pregação da Palavra que compungiu o coração do povo e naquela manhã cerca de três mil pessoas foram convertidas a Cristo. A partir daí, aqueles que até então estavam trancados com medo dos judeus, são trancados nas prisões por falta de medo. Aqueles que se acovardaram diante dos perigos, agora enfrentam açoites, prisões e até mesmo a morte com galhardia.

4.  A vida cheia do Espírito Santo (At 2.42-47)

Depois que a igreja ficou cheia do Espírito Santo sua vida refletiu isso e o mundo foi impactado. A plenitude do Espírito foi percebida através da firmeza na doutrina dos apóstolos, do engajamento na oração, da comunhão fraternal, da adoração fervorosa e do testemunho irrepreensível. Uma igreja cheia do Espírito tem bom testemunho dos de dentro e também dos de fora. Ela cresce em conhecimento e também em graça. Ela tem a simpatia dos homens e a aprovação de Deus. Ela cresce em santidade e também em números. Ela é embaixadora de Deus na terra e promove festa no céu.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Discipulado - Projeto de Deus

DISCIPULADO - PROJETO DE DEUS
Por Pastor Wanderley da Silva

Quando Deus criou o homem, criou-o para um projeto glorioso. Para isso, este deveria manter comunhão com Ele, sendo Seu representante no governo e domínio sobre a criação. No entanto, Satanás intentou destruir os planos do Criador, quando incitou nossos primeiros pais a descrerem da Palavra de Deus.
Como Deus é soberano e nenhum dos seus planos pode ser frustrado, Ele enviou Jesus para resgatar seus propósitos e reatar novamente o homem a Ele, promovendo a transformação da humanidade, dando vida abundante, Jo 10:10. Pensando nisso foi que, quando esteve na terra, Jesus instituiu a sua Igreja (Mateus 16:16-18), não como um fim em si mesma, mas como agente do Reino, no resgate do propósito de Deus. 
Em sua despedida deste mundo, Jesus deu suas últimas instruções aos seus discípulos, reafirmando a missão da Igreja, que é fazer discípulos de todas as nações (Mateus 28:19). 
O discipulado é o processo pelo qual Deus deseja reproduzir sua vida em nós para a sua glória, João 15:8; sendo assim, somos chamados a conquistar pessoas para Jesus: aliançando-as no corpo de Cristo; promovendo seu aperfeiçoamento através do discipulado, para que reproduzam a vida de Cristo; e, por último, enviando-as com a unção do Espírito Santo para cumprir a missão de fazer discípulos. 
Jesus usou o relacionamento a fim de difundir o reino de Deus. Seus discípulos estiveram com Ele dia e noite por três anos. Escutavam os seus sermões e memorizavam os seus ensinamentos. Viram-no viver a vida que ele ensinava. Então, após sua ascensão, os discípulos confiaram as palavras de Cristo a outros e encorajaram-nos a adotar o estilo de vida de seu mestre, com a finalidade de ensinar a outros. 
O discipulado cristão é um relacionamento de mestre e aluno baseado no modelo de Cristo e seus discípulos, no qual o mestre reproduz no aluno a plenitude da vida que tem em Cristo e que o aluno é capaz de treinar outros para ensinarem a outros. 

terça-feira, 1 de abril de 2014

A MENTIRA

[Do lat. mentita ] Comunicação premeditada de algo falso com o intuito de enganar, difamar e lesar o próximo. O orgulho é a base da mentira. O mentiroso é a primeira vítima de suas inverdades. Haja vista o que ocorreu com Lúcifer. De repente, por causa de suas perfeições, viu-se ele a mentir-se a si próprio. Sua mentira engodou-o tanto, que o levou a acreditar ser mais poderoso que Deus (Ezequiel cap. 28).

Já expulso das regiões celestiais, pôs-se o demônio a transmitir o virus da mentira e do orgulho ao homem que, acreditando que também poderia ser igual a Deus, deixou-se levar pela vaidade. E já enganado por esta, não titubeou em comer do fruto proibido.

A única maneira de se eliminar a mentira é aplacar a soberba humana. É por isto que Cristo, sendo a mesma verdade, apresentou-se de maneira imperativa: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (Mt 11.28). Os que praticam a mentira serão lançados no lago de fogo (Ap 21.8).